O veneno antimonotomia

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Eu bem sei o que meu corpo abriga, nessas noites frias de inverno. Abriga saudade, amor e tédio.
Eu aguento, digo que sim porque aguento.. eu escolhi, e aguento o peso do que é viver a vida de verdade. 
Quero tudo sem ter nada, sem dó nem piedade. Sem dinheiro no bolso.. Vaidade das vaidades.
Os raios das chuvas daquele verão, partem ao meio qualquer sentido vago de razão... Mas eu me lembro de desejar coisas normais, só não me lembro de ser alguem normal.
No escuro uma voz gritou no meu ouvido: - É tudo luz e sonho. Senti vontade de abrir os olhos e os abri. E tudo que senti foi que iria viver, sentir tudo, e até sofrer, mas também iria amar demais.
Alguém me disse que todos tem um ponto fraco...Meu ponto fraco é você, porque não?
Há dias que eu planejo impressionar você mas eu fiquei sem assunto. Sabe, eu sinto tanto calor no frio desse inverno !
Pode ser que minhas palavras sejam piração e que tudo o que eu digo seja bobagem...
Mas se eu tiver nos olhos uma luz bonita, fica comigo e me faz feliz. É que eu tô sozinha há tanto tempo que eu me esqueci o que é verdade e o que é mentira em volta de mim.
Sim eu levo em frente, esse coração dependente, viciado em amar errado.
Eu tenho tudo o que você precisa e mais um pouco, quer mais? 
Nós somos iguais na alma e no corpo.
Não vou me culpar, ao te desejar. Não vou achar errado essa vontade de te ter.. Não vou lamentar todos os nãos que saêm de mim e que não são pra você.
Que culpa que eu tenho é só você que eu quero !