til then I walk alone!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Eu caminho por uma estrada solitária, a única que eu sempre conheci. Não sei até ondee ela vai, mas é um lar para mim e eu ando só.
Eu caminho por esta rua vazia, numa avenida de sonhos destruídos.Onde a cidade dorme.. e eu sou a única. 
Eu ando só.
Minha sombra, a única coisa que anda ao meu lado. Meu coração falso, e a única coisa que bate. As vezes eu desejo que alguém me encontre... mas até lá, eu ando só.
Estou andando na linha, que me divide em algum lugar na minha mente. No limite da margem.. e onde eu ando sozinha.
As vezes eu desejo que alguém la fora me encontre, meu coração superficial, e a única coisa que bate.
As vezes eu desejo realmente que alguém me encontre. Mas até lá eu ando só.

for you.

- só pra você eu me poupei.

-Será que o tempo, sempre desfarça? Tomara um dia isso tudo passa. (yn)

-Desculpa as mágoas que eu deixei.

' eu ja dei a outra alma aos bruxos e vampiros, eu quero que eles façam a festa, enquanto eu me retiro.'

Back?

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Talvez eu esteja de volta logo. Se isso me mantêm muito mais longe, eu não sei o que eu irei fazer.
Você tem que entender que é uma vida difícil e confusa, á que eu estou atravesando.
E quando a noite cai em minha volta, eu penso no que farei. Talvez eu use sua luz para guiar o meu caminho. Porque tudo no que eu penso é você.
E todos esses dias, eu estive afastada. Eu melhorei nisso. Eu juro. Eu preciso do seu amor pra me segurar. Principalmente quando há muito para suportar.
Eu impeço minha cabeça de ficar preguiçosa. Eu simplesmente não posso esperar pra voltar pra casa.

- É alguma coisa diferente no jeito que você sorri.

I not Can.

O gelo estava frio. E eu me dispus a derretê-lo com meu próprio calor.
Logo, esse gelo foi se transformando em uma água. 
E eu me vejo impedida de tomar dessa água, mesmo estando com MUITA sede.

back

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

coisas boas ficam pra sempre. 
Não são passageiras.
Algumas se vão por algum tempo. 
Mas voltam. 

apenas mais uma.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

-Mas não sei se é de amor. :P
Eu gosto tanto de você, que até prefiro esconder. Deixo assim ficar subentendido. Como uma idéia que existe na cabeça, e não tem a menor obrigação de acontecer.
Eu acho tão bonito, isto de ser abstrato.. A beleza mesmo tão fugaz..
É uma idéia que existe na cabeça, e não tem a menor pretensão de acontecer.
Pode até parecer fraqueza .Pois que seja fraqueza então, a alegria que me dá, isso vai sem eu dizer.
Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer.E  que eu ganho, o que eu perco..ninguém precisa saber.

-Mas, se você deixar eu tentar, eu deixarei você ver novamente.


-Isso é uma história. Ninguem vai tirar isso de mim. Eu vou mostrar algo, e você verá. Terá de confiar em mim.  Mas..esta é a minha vez de brilhar.

Down Sun

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Está tudo para baixo, eu tenho que fazer minha vida fazer sentido.
Alguém pode dizer o que eu fiz? Eu senti falta da vida. Eu senti falta das cores do mundo.
Alguém pode dizer onde eu estou? Porque agora eu me encontro de novo,tão pra baixo,
ou longe do sol que brilha dentro dos lugares mais escuros.
Eu estou tão pra baixo, longe do sol novamente.
Eu superei isso, eu cansei de viver no escuro. Alguém pode me ver aqui embaixo?
O sentimento se foi? Não sobrou nada pra me levantar?
Volto para o mundo que eu conhecia.
E agora mais uma vez eu encontrei-me tão longe. Longe do sol que brilha no lugar mais escuro
Eu estou tão longe do sol,que brilha para iluminar o caminho..
para eu encontrar a rota de volta para os braços que se preocupam,ou que gostam de mim.
Eu tenho que fazer minha vida ter sentido. E agora eu não posso fazer o que eu fiz. O que eu sempre
fiz.


- E eu estou solitária por fora. E observarei agora por dentro.

-Você vê no espelho o que você escolhe? (...)

For a night.

Andando por aí numa confusão, para fora dos dias que agora são seus.
Falando-lhe surpreendida, do labirinto que estive. Procurando sob as pedras, por respostas.Mas tudo que eu achei foram o silêncio e o terreno sujo.
Se ao menos você pudesse me ver agora.
Se ao menos você pudesse me ouvir agora.
Se ao menos estivesse só comigo, agora..
Ouça só um pouco mais. É difícil para os corações dizerem a verdade. Você está olhando como se estivesse procurando por algo. Mas agora está cercado pelo silêncio.
Eu posso ser um farol, na ponta das rochas. Mas a minha luz de aviso está desaparecendo.
Eu lhe pergunto, no que você acredita? Ainda me lembro de olhar pra cima. Para uma noite..
Você ainda consegue me ver?

Cena 1

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

o primeiro pulo foi dado. 
e eu me joguei. tentei burlar a lei da gravidade, para que a queda retrocedesse,  e eu pudesse pisar em chão firme novamente. 
mas senti um outro corpo, em queda livre, se aproximar do meu. 
não dei um salto no desconhecido, pois nosso mundo está revestido de espelhos.
que me refletem em você. 
que te refletem em mim.



pular do trampolim . é

metaforisando situações.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Estou ajudando alguem a caminhar, mas parece que o próprio caminho deseja que eu o siga. 
Desviei de uma rota, mas talvez no final o pódium de chegada seja o mesmo.
O caminho mais fácil, não tem graça, e várias vezes me vejo pegando outras trilhas.

O sabor da conquista, se tornou um vício. Não desejo ser o troféu. 
É mais interessante, subir no pódium, estourar a champagne e segurar o troféu em minhas mãos.
Por isso, meus olhos não brilham tanto ao deparar com a idéia de ser o prêmio.

O Filme não entrou em cartaz. Para entrar, teriam que ser gravadas as cenas não é? E o que está pronto, é apenas o roteiro. 

é. Não é pra entender. Apenas sentir.

Meia noite.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O relógio ainda nem tinha marcado 00:00 hrs, e eu ja havia me lembrado.
Na verdade, acho que passei o resto do dia pensando. 
Imaginando.
Ah, e era tudo tão lindo. Tão agradável de ser vivido.
Mas perfeito de mais. 
E eu achei que seria a melhor das opções. Que seria a melhor saída pra ambas as partes.
Mas acabou sendo algo complicado. Na verdade, é muito complicado.
O que mais me atrai na história, é a maneira como as coisas aconteceram.
A maneira como esta acontecendo. A maneira como PODE acontecer.
As vezes penso em escrever tudo com papel e caneta. 
Mas tudo o que? Não aconteceram muitas coisas. Foram apenas planos.
Talvez eu pudesse inventar. E viver dessas invenções. 
Mas a realidade em mim fala mais alto do que tudo.
É difícil abandonar velhas histórias. Eu sei. Ainda mais, quando essas
velhas histórias mechem com a gente, e produzem sensações que não
tem explicação. 
Mas só se vive novas histórias, virando a página. 
Trocar o livro, o filme, a droga, o vício, é bom. Mas é difícil e complicado.
Outra história, com o final pra resolver. Eu não posso imaginar,
dois caminhos pra escolher.
Quantas vezes fiquei louca de tanto esperar? Uma chance, um encontro.
Pra voltar a respirar.
Vejamos na imensidão do espaço, simples resposta pra nós. 
(yn)

procurando alívio nas palavras

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sinto cada célula do meu corpo, entrando em atrito com o ar em minha volta. 
O desespero,flui por mim, e atravessa as minhas veias. Atinge meus pulmões.
Meu coração, insiste em bombear as tensões.
Preciso de um alívio imediato. Mas ja não sei aonde posso encontrá-lo.
Minhas fontes estão se esgotando, e nada mais parece resolver a minha angústia.
Falta ar. 
Minha mãe como de costume está gritando comigo agora. 
Reclamando de algo que eu não fiz, ou se fiz nem me lembro, mas que deve estar mau feito.
É impressionante como eu não consigo acertar. E não estou falando de uma só coisa não.
Quando tudo parece tão lindo, eu sempre complico as coisas. 
Penso longe.
Invento problema.
Enquanto eu deveria estar apenas sorrindo.
E quando eu finalmente consegui sorrir (e sorri de verdade mesmo. sempre e sempre), 
o problema veio até mim. E eu não precisei inventá-lo.
Eu não tenho certeza das coisas. 
Eu ainda queria ver o filme na minha tela. 
Mas vai ser difícil gravar as cenas.
Vou desligar o monitor. Só por um tempo. 
Meus nervos estão fritando dentro de mim. 
As células gritam por socorro.
E eu só quero um alívio imediato.

roteiro

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

é como se eu fechasse os olhos, pra não enchergar um olhar. 
eu estou tentando escrever uma história bonita, e bem planejada. 
mas imprevistos no meio do caminho acontecem. 
não tenho a garantia de que vai ser a sorte de um amor tranquilo.
não faço idéia se o sentimento é par. e não sei se ele realmente existe.
parecia tudo tão lindo. o final feliz do filme poderia ser apenas o começo
de uma história. mas eis que chega um novo personagem. 
e um filme bonito, que poderia render milhões nas bilheterias, 
simplesmente não é posto em cartaz. 
nem sequer gravaram as cenas. porque as cenas ainda são confusas.
talvez os dois personagens principais, sejam prejudicados pelos
coadjuvantes. 
é triste. o roteiro estava pronto. estava tudo tão lindo. 
e eu não sei o que fazer. eu queria assistir esse filme.
participar dele. ser um dos personagens principais. 
mas. 
tinhamos a ideia. - você mudou os planos.
tínhamos um plano. - você mudou de idéia.

quem sabe?

Ice.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

As vezes, tenho me sentido como uma boneca de madeira.
Sem sangue, nem veias.
Um vazio, tem se apoderado de mim, e ecoa longe da razão.
Nas piores madrugadas, cavuco o meu corpo. 
Minha indiferença faz com que eu pouco me diferencie dos cubos de gelo que refrescam a minha bebida.
O frio não sai da minha boca, não sai dos meus olhos, apenas permanece preso em mim.
Um frio interno, muito intenso, capaz até de esfriar as coisas á minha volta.
Congela os meus sentidos. E o gelo, sempre ameaça derreter.
Sei que algo em mim é quente. 
Diferente de todos os meus sentimentos frios. 
Uma cor forte, cheiro e gosto metálico, traz o alívio de saber que não se é totalmente uma boneca de madeira oca, ou um cubo de gelo frio.
Insanamente desmorono no chão do meu quarto. 
Meus sentidos são quase totalmente apagados.
O ar, o oxigênio, ainda entra em meus pulmões, na triste esperança de reacender qualquer chama de vida que possa estar se apagando, em um pequeno corpo nu, rasgado e frio.
A contradição paradoxal grita. 
Para ter a certezza de que estou viva, e de que sou revestida de sangue nas veias, quase que essa vida me foi tirada. 
É inútil ter certezas.
É inútil congelar o coração para não se ter decepções.
O gelo derrete, a alma se afoga.
Uma hora, não vai ter mais volta.

morro de saudade.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Antes, a noite era a hora mais temida do meu dia. Eu sabia, que ao deitar a cabeça em meu travesseiro, seria automático, a sua imagem aparecer em minha mente. Muitas vezes, eu nem sabia se eu estava de olhos fechados ou não. Eu só podia ver você. A escuridão, que antes era o meu abrigo, havia se tornado o refúgio da minha memória. Tudo que eu podia lembrar, naquelas noites, eram os momentos que eu fui sua. Os momentos bons que passei ao seu lado, e os momentos ruins que tinhamos de enfrentar diariamente. Era difícil dormir. Na manhã seguinte eu acordava com sono e cansada, pois eu simplesmente não dormia. Não era necessário dormir pra sonhar com você. 
Hoje, as coisas estão mais intensas. Mesmo sem te ver, nem te ouvir ou ter qualquer notícia sobre você, eu já não preciso das noites em minha cama para que elas materializem você em minha mente. Agora, qualquer cena bonita que eu veja, qualquer canção que tenha um pedaço nosso na letra, qualquer forma de amor, me leva automaticamente até você. Tenho um sorriso bobo, e aquele olhar longíquo.
Ningúem pode entender exatamente o que se passa comigo. A nossa história foi curta, mas foi intensa. 
Ninguém passou o que eu passei pra estar ao seu lado. Ninguém precisou tanto do seu abraço, quanto eu precisei. 
Todo mundo te conhece, e sabe como você é. Inclusive eu. Eu posso muito bem ter sido só mais uma, na sua vida. Mas aquele mês de novembro, coloca isso em contradição. Ainda posso sentir, a dor que eu sentia. Foi tão dificil suportar, poder te ver e não te ter, poder te ouvir e não saber. 
Eu sabia que você ia muito á festas, e que óbviamente beijava alguém lá. Mas isso não fazia com que eu me importasse muito. Nenhuma daquelas pessoas que te beijava, passou pelo que eu passei, e além do mais você estava na maioria das vezes sob o efeito de alcool. Não havia sentimento. Talvez algum prazer. Não sei se era invenção da minha mente, mas parecia que ao te beijar, os sentimentos fluíam. Era bonito o seu beijo e me fazia bem. Me tirava o ar tocar seus lábios. E depois eu me recompunha quando você me abraçava. Seu corpo pequeno se encaixava perfeitamente ao meu. 
O mais estranho era te ver com ela. Eu não entendia a relação de vocês. Ela te ama. Sempre te amou. E você? O que sentia ou sente por ela? Me doía ter que saber que ela podia passar mais tempo ao seu lado do que eu. Que ela podia andar ao seu lado na frente das pessoas sem temer nada. E eu só podia olhar. de longe. 
Hoje eu não sei como você esta. Se esta com alguém, ou se ainda leva aquela vida que levava.
Preciso ver você. Ouvir sua voz. Quero que você sorria pra mim. Que procure o meu olhar - e você vai achá-lo -. Tenho medo da realidade. Tenho medo das notícias que terei sobre você.
Quero lutar pra te ter. Desejo ser sua dona. Quero ser sua. Preciso de você ao meu lado. Não tenho mais medo. Talvez compense correr riscos. Preciso arriscar. Preciso de você . Somente de você.
É tão difícil acreditar, que talvez eu não possa mais deixar meus sentimentos com você.
Morro de saudade longe do seu beijo.