sentir sem entender.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

E que toda idade tem seus medos e desejos era mais do que fato. 
Mas agora, mais do que nunca, além de tudo tinha suas certezas. O medo bobo, triste e calado se transformou no desejo forte, ardente e gritante. E mesmo que tentasse, não conseguia controlar. Era mais forte do que tudo, e ela não tinha controle nenhum sobre isso. Ela sentia. Sentia e adorava. Mesmo sem entender.

questão

quinta-feira, 8 de abril de 2010

E o que mais lhe chamava a atenção era o fato de não saber explicar. O estranho lhe fazia bem. Parecia tão diferente de tudo, e tão mais bom. O que não podia era permanecer igual. E não permanecia. Cada vez era uma sensação diferente. Sentada em um banco, não podia acreditar, mas so conseguia imaginar um corpo par. Tinha fome e sede. O corpo tremia pedindo a presença. A ausência ardia em cada parte de seu ser. E quando podia ver, perdia os sentidos, e parecia flutuar. O fato de mergulhar na lembrança dos momentos, fazia a vontade aumentar. E mesmo querendo, não conseguia falar. Era nos olhos, no sorriso, e nas batidas do coração, o jeito que buscava pra dar a explicação.
E sem respostas pra tal questão, tudo que sabia é que sentia. Costumavam chamar isso de amor.

engano

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Pensava em tanta coisa, calada e sozinha. Ela achava que era feliz, porque ria de tudo. Não entendia que ser feliz era muito mais que um sorriso.