procurando alívio nas palavras

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sinto cada célula do meu corpo, entrando em atrito com o ar em minha volta. 
O desespero,flui por mim, e atravessa as minhas veias. Atinge meus pulmões.
Meu coração, insiste em bombear as tensões.
Preciso de um alívio imediato. Mas ja não sei aonde posso encontrá-lo.
Minhas fontes estão se esgotando, e nada mais parece resolver a minha angústia.
Falta ar. 
Minha mãe como de costume está gritando comigo agora. 
Reclamando de algo que eu não fiz, ou se fiz nem me lembro, mas que deve estar mau feito.
É impressionante como eu não consigo acertar. E não estou falando de uma só coisa não.
Quando tudo parece tão lindo, eu sempre complico as coisas. 
Penso longe.
Invento problema.
Enquanto eu deveria estar apenas sorrindo.
E quando eu finalmente consegui sorrir (e sorri de verdade mesmo. sempre e sempre), 
o problema veio até mim. E eu não precisei inventá-lo.
Eu não tenho certeza das coisas. 
Eu ainda queria ver o filme na minha tela. 
Mas vai ser difícil gravar as cenas.
Vou desligar o monitor. Só por um tempo. 
Meus nervos estão fritando dentro de mim. 
As células gritam por socorro.
E eu só quero um alívio imediato.

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